Câmara de Natal aprova nova lei de Parcerias Público-Privadas

29 de Maio 2025 - 09h33
Créditos: Lorena Veríssimo/CMN

 

A Câmara Municipal de Natal (CMN) aprovou, em segunda discussão, nesta quarta-feira (28) a atualização da Lei de Parcerias Público-Privadas (PPPs) da capital potiguar.

A matéria havia sido enviada à CMN pela prefeitura de Natal no mês de abril. Com a aprovação, cabe a sanção da lei pelo prefeito Paulinho Freire (União Brasil) e a publicação no Diário Oficial do Município (DOM).

A nova legislação amplia as possibilidades de atuação da iniciativa privada em projetos públicos e também estabelece mecanismos para aumentar a segurança jurídica dos investidores, segundo o Município.

Com a atualização, empresas podem assumir, por exemplo, a construção e manutenção de terminais de ônibus, prédios públicos e até equipamentos de lazer, como parques.

"Natal tinha uma lei de 2011 que, com esse tempo transcorrido, se mostrou desatualizada, então foi necessário a gente fazer um texto novo e submeter à Câmara para poder conectar Natal com as melhores práticas de PPPs que vêm sendo aplicadas com um grande sucesso no Brasil", explicou o secretário de Concessões, Parcerias, Empreendedorismo e Inovação de Natal, Arthur Dutra.

A proposta também prevê a criação do Fundo Garantidor do Município de Natal, que pode receber aportes financeiros da prefeitura e utilizar imóveis como garantia para atrair investimentos.

Um dos objetivos da atualização da lei é dar mais segurança jurídica aos investidores. Segundo o secretário, é importante "garantir segurança jurídica para a prefeitura e para os investidores que vierem participar dos contratos de PPPs".

"Garantir que o Poder Público vai estar concedendo, ofertando bem o serviço para ser bem administrado, bem prestado por um particular. E o particular que investe tem a garantia de receber as contrapartidas que eventualmente foram pactuadas", falou Arthur Dutra.

A lei também prevê a criação de um Conselho Gestor para acompanhar a execução dos projetos. Segundo o secretário há também uma preocupação com a "sustentabilidade financeira dos contratos".

"Que a prefeitura só assuma compromisso que pode arcar sem comprometer a saúde das contas públicas. Também há essa preocupação", pontuou.

Com informações de g1 RN