
Os pais do diretor iraniano Babak Khorramdin, de 47 anos, confessaram ter matado e esquartejado o filho no último domingo (16).
O pai, Akbar Khorramdin, disse não se arrepender do crime. Segundo a agência de notícias iraniana Rok News Agency, em seu depoimento ele disse: "Estou aliviado... Não tenho mais preocupações na minha vida".
O corpo de Babak foi encontrado dentro de uma mala numa lata de lixo em Ektaban, um bairro da capital iraniana Teerã. Ele passou anos morando em Londres, e retornou ao país natal para dar aulas na Universidade Karaj.
"Desde a pandemia e o início das aulas online, Babak trazia estudantes para a nossa casa três vezes por semana, dizendo que daria aulas particulares", disse o pai à Corte Criminal de Teerã.
O interessante é que ele só trazia estudantes mulheres para casa. Nem sabíamos se eram estudantes mesmo.
Akbar relatou que queria vender o carro e dar dinheiro para o filho alugar o próprio apartamento, mas Babak, ao ouvir a proposta, respondeu que nunca sairia da casa dos pais.
Eu avisei que ou ele saía, ou eu conhecia alguém que aceitaria 10 milhões de tomãs [moeda iraniana] para matá-lo. Babak sorriu e disse: 'Não seja bobo. Eu sou o Babak; ninguém pode fazer nada comigo'.
Então, o pai confessou que planejou o assassinato do filho com a esposa: ela colocou sonífero na comida de Babak, e Akbar o esfaqueou até a morte. Em seguida, os dois levaram o corpo até o banheiro, onde esquartejaram o filho antes de colocá-lo em uma mala.
Fonte: UOL