eSocial e Programas de Gestão de Risco serão abordados em ciclo de palestras na Semana da Indústria

18 de Maio 2022 - 13h13
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Na próxima segunda-feira (23), o Auditório Albano Franco, na Casa da Indústria, recebe a palestra “O eSocial e os Programas de Gestão de Risco”, como parte da programação da Semana da Indústria de 2022. A palestra, às 16h, será ministrada por Migliane Reus, especialista em Desenvolvimento Industrial da Diretoria de Educação e Tecnologia (DIRET), do Departamento Nacional do SESI.

O Programa de Gestão de Risco, ou PGR, é uma iniciativa adotada por empresas para gerenciar os riscos existentes no local de trabalho. A principal intenção é, portanto, promover a saúde e segurança laboral. “Toda empresa deve fazer o PGR para identificar os perigos que podem gerar danos à saúde do trabalhador, avaliar esses perigos para definir o nível de risco e, com isso, determinar uma priorização para tomada de medidas preventivas”, afirma Migliane Reus.

“A partir do PGR, a empresa gerencia os riscos ocupacionais com objetivo de diminuir ou eliminar os perigos, promovendo um ambiente mais seguro e saudável, diminuindo o afastamento por causa de acidentes de trabalho e doenças ocupacionais”, destaca a especialista.

Já o “eSocial” é o termo usado para se referir ao Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas. Essa plataforma, gerida pelo Governo Federal, unifica a comunicação entre empresas e o Governo sobre acidentes de trabalho, monitoramento de saúde dos colaboradores e dados de exposição a riscos. “Vou falar muito sobre esses dados enviados e a os cuidados necessários para que essas informações cheguem de maneira adequada”, adianta Migliane.

“De maneira geral, a ideia da palestra é gerar informação e conhecimento sobre os impactos positivos e negativos para as pessoas que não têm o conhecimento técnico, mas precisam saber como o PGR e o eSocial refletem em seus negócios”, explica Migliane. “Se esses procedimentos forem seguidos corretamente, a empresa tem um ganho, mas se deixar de fazer algo ou fizer incorretamente, pode gerar um passivo que, dependendo do tamanho da empresa, pode levar à falência”, completa a especialista.