
Milhares de pessoas se reuniram em Paris neste domingo (18) para homenagear Samuel Paty, o professor de história decapitado na última sexta-feira (16), após mostrar uma caricatura de Maomé durante aula sobre liberdade de expressão. Outras cidades francesas também tiveram manifestações simultâneas.
Na capital, a concentração ocorreu na Praça da República. Muitos manifestantes carregavam cartazes com frases como "Não ao totalitarismo do pensamento".
Entre os organizadores da homenagem, estão os colaboradores do jornal Charlie Hebdo, cuja redação foi atacada em 2015.
No sábado (17), outra manifestação ocorreu em frente à escola onde o Paty lecionava, em Conflans-Sainte-Honorine, a 50 km de Paris.
De acordo com a polícia francesa, ao menos 11 suspeitos de contribuir com o atentado foram detidos, incluindo familiares do suspeito de cometer o crime, um homem russo de 18 anos com origem chechena, morto durante ação policial após se negar a soltar uma faca.
A Procuradoria Nacional Antiterrorista da França iniciou uma investigação por "assassinato em conexão com uma empreitada terrorista" e "associação criminosa terrorista".
Fonte: G1