
Em greve há quase 150 dias, auditores fiscais da Receita Federal intensificaram a pressão pela demissão do secretário Robinson Barreirinhas. O Conselho de Delegados do Sindifisco Nacional aprovou uma moção de desconfiança, alegando descumprimento de acordos e perda de confiança no secretário.
A categoria reivindica reposição de perdas inflacionárias acumuladas desde 2016 e pagamento de bônus. Também critica o tratamento dado a outras carreiras, como a AGU, que garantiu reajuste maior. A crise se arrasta desde 2023, quando houve renúncia em massa de conselheiros do Carf e chefes regionais.
A greve já impacta alfândegas, pode atrasar a restituição do Imposto de Renda e prejudica a arrecadação federal, afetando o esforço fiscal do governo. A equipe econômica monitora o movimento e cogita alternativas caso o impasse continue.