Família diz que vídeo de brasileira sendo atendida na Indonésia é fake

22 de Junho 2025 - 10h35
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A família da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, desmentiu neste domingo (22/6) informações divulgadas por autoridades da Indonésia e pela Embaixada do Brasil em Jacarta sobre o suposto resgate da jovem, que sofreu uma queda durante uma trilha no vulcão Rinjani, na ilha de Lombok.

Segundo a irmã dela, Mariana Marins, Juliana está há mais de 40 horas sem receber ajuda. “Recebemos com preocupação e apreensão a notícia falsa de que a equipe de resgate levou comida, água e agasalho. A informação que temos é que até agora não conseguiram chegar até ela”, afirmou Mariana, acrescentando que a dificuldade seria por falta de cordas de tamanho adequado e baixa visibilidade no local.

Juliana foi vista pela última vez às 17h30 (horário local) de sábado (21/6), em imagens captadas por turistas com drone, que mostravam a jovem caída em uma trilha. Inicialmente, vídeos circularam sugerindo que ela teria sido atendida por equipes de resgate, mas a família afirma agora que essas imagens foram forjadas. “Todos os vídeos são mentirosos, inclusive o que mostra o resgate chegando até ela”, declarou Mariana.

Diante da gravidade da situação, a família cobra o envio urgente de um helicóptero para resgatar Juliana. “Estamos em uma corrida contra o tempo. Precisamos de informações verdadeiras e de ações concretas”, diz a nota oficial divulgada pelos parentes.

O órgão indonésio responsável pelo resgate, Basarnas, confirmou que tentou alcançar o local na noite de sábado, mas sem sucesso. “Descemos quase 300 metros, mas não houve resposta ou sinal da vítima. Também usamos um drone para tentar localizá-la, mas sem sucesso”, informou em nota. As buscas continuam.

A Embaixada do Brasil na Indonésia foi comunicada da situação e aguarda atualizações. Procurado, o Itamaraty ainda não se manifestou.