
Após a morte do filho de 8 anos em decorrência de um acidente, Dulce tomou a difícil decisão de autorizar a doação de órgãos da criança. Em entrevista ao NSC Total, ela explicou o motivo: "Não queria que outra família perdesse um filho". O gesto solidário permitiu que outras vidas fossem salvas.
O caso ocorreu no Hospital Santa Isabel, em Blumenau (SC), que se destaca pela baixa taxa de recusa à doação de órgãos em Santa Catarina. A instituição atribui esse resultado ao trabalho da Comissão Hospitalar de Transplantes, formada por profissionais treinados para abordar familiares enlutados de forma acolhedora e respeitosa.
A reportagem ainda destaca a importância da abordagem sensível na hora de conversar com famílias enlutadas, citando como referência a Espanha, país com o maior índice de transplantes no mundo. Lá, médicos e equipes hospitalares passam por treinamentos rigorosos para humanizar o processo e aumentar o número de doações.
A história de Dulce é um exemplo de como a empatia e a informação adequada podem transformar a dor da perda em esperança para outras famílias.
NSC Total