
A Justiça do Rio Grande do Norte manteve a condenação de uma mulher que caluniou e difamou o ex-marido, que atua como pastor em uma comunidade cristã do estado. Segundo o Tribunal de Justiça (TJRN), ela espalhou mentiras sobre ele com a intenção de destruir sua reputação entre fiéis e conhecidos.
Entre as acusações falsas, a mulher dizia que o pastor havia sido preso com base na Lei Maria da Penha e que teria agredido fisicamente a ex-esposa. As declarações foram feitas a outros membros da igreja e por meio de mensagens enviadas à atual esposa do pastor. No entanto, a Justiça concluiu que nada disso era verdade e que não havia qualquer processo contra ele.
Mesmo com a tentativa da defesa de anular as provas, alegando falhas técnicas nos prints de conversas, o tribunal entendeu que as mensagens eram autênticas — até porque a própria acusada confirmou ter feito as declarações.
A decisão destacou que a mulher agiu de forma deliberada para atacar a honra do ex-companheiro no ambiente religioso. Ela foi condenada a nove meses de detenção em regime aberto e ao pagamento de multa.