
Uma bomba relógio que explodiria a qualquer hora. Assim o Le Parisien descreveu como era tratada a crise entre PSG e Mbappé dentro do clube. O jornal detalhou os bastidores da ruptura na relação do jogador com o clube, que inclui a tensão entre o camisa 7 e Neymar.
Segundo a publicação, o projeto vendido ao atacante francês na renovação de contrato foi a contratação de um camisa 9 para atuar ao seu lado. Ele seria Lewandowski. Com isso, Neymar seria negociado por ocupar o mesmo setor em campo que Mbappé. Mas isso não aconteceu.
O Le Parisien diz que a ordem de negociar Neymar partiu do Catar, que é dono do clube. Mas a diretoria não encontrou uma saída para o brasileiro no mercado. O próprio jornal noticiou que o camisa 10 foi oferecido ao Manchester City, que recusou a transferência.
Contratado após a renovação com o Paris, o diretor esportivo Luis Campos também não se opunha à saída de Neymar por entender que ele e Mbappé dividem a mesma posição. O brasileiro não deixou o PSG e não quer deixar o time. E, segundo o Le Parisien, está convencido de que o francês pediu sua saída do clube.
A tensão na relação dos dois atacantes ficou evidente na atual temporada e foi tema de reportagem do L’Equipe há duas semanas. Em campo e no dia a dia, ambos procuram não criar conflitos. Mas a comissão técnica acredita que esse distanciamento dos dois craques afetou o ambiente no vestiário e a evolução do time.
Com informações do Globo Esporte