Pesquisa traça perfil do consumidor no Centro Histórico de Natal

08 de julho 2019 - 10h59
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Entre os dias 3 e 8 de junho, mais de 600 pessoas foram questionadas, o que gerou um relatório do diagnóstico do consumidor no Centro de Natal. O levantamento constatou que 51,4% são mulheres e 48,6% homens; e 83,4% são de Natal e 16,6% de outros municípios.

Entre os consumidores de Natal, 30% residem na zona Norte, 23,1% na zona Leste, 18,8% na zona Oeste e 11,5% na zona Sul. Com relação aos consumidores de outros municípios, os mais mencionados foram Parnamirim (4,2%), São Gonçalo do Amarante (3,8%), Extremoz (2,8%), Macaíba (1,2%) e Ceará Mirim (1%).

O maior motivo dos consumidores frequentarem o comércio da Cidade Alta é para a realização de compras no centro comercial local (76,7%), seguido de serviços bancários (44,3%), por trabalhar na região (29,6%), a busca por serviços de bares e restaurantes (24,6%), passeios e diversão (15,3%), consultas médicas (10,1%) e estudos (5,5%).

Os produtos ou serviços que os consumidores do Centro de Natal mais procuram são em estabelecimentos comerciais de roupas, calçados e acessórios (80%); serviços bancários (29,3%); alimentação (28%); farmácia, perfumaria e cosméticos (22,8%); cama, mesa e banho (12,8%); eletrônicos e informática (12,1%); eletrodomésticos (11,3%), entre outros.

Porém, antes de realizar as compras, os consumidores que vão ao Centro da Cidade realizam pesquisas (78,5%), sendo que as mulheres (81,6%) pesquisam preços mais que os homens (75,3%). O valor médio gasto no local é de R$ 154,91, sendo o consumidor que reside na zona Leste o que mais gasta quando vai ao Centro da Cidade (R$ 172,28, em média) e o que menos gasta é o da zona Sul (R$ 140,22, em média). Outra comparação de gasto é entre homens e mulheres, no qual o público masculino desembolsa em média R$ 168,49, enquanto as consumidoras gastam R$ 142,07. A maioria dos consumidores preferem o pagamento à vista/dinheiro (59,9%).

Os principais fatores que influenciam os consumidores a escolher o centro comercial da Cidade Alta para realizar compras são localização (59,7%) e preço dos produtos (24%). As outras características que podem influenciar são opções de lojas, tradição, comodidade, variedade, qualidade dos produtos e formas de pagamento, que respectivamente são demonstrados na pesquisa com 17,8%; 10,1%; 9,7%; 5% e 1,8%.

Em relação a frequência com que compra no Centro, mais de 57,7% dos consumidores têm o costume, mesmo que às vezes, de comprar em lojas do centro comercial, e 38,4% afirmam que sempre compram no comércio dessa região. Além disso, o levantamento do IPDC/Fecomércio RN verificou que 45,4% dos entrevistados relataram que sempre acham o produto para consumo; 34,8% disseram que na maioria das vezes encontram; 19,3% responderam que às vezes conseguem e 0,5% responderam que nunca encontram o que buscam no comércio da região.

Em média, os consumidores visitam a área comercial do Centro de Natal nove dias por mês, e em média, passam 2h e 36 minutos no local. Os consumidores ainda disseram que o melhor dia para fazer compras é o sábado (30%).

Os frequentadores do comércio do Centro da Cidade foram perguntados sobre as melhorias que desejam no local, e 41,8% sugerem melhorias na segurança pública. Outro fator cobrado pelos consumidores é a criação de mais vagas de estacionamento, citada por 38,6% dos respondentes. Na pesquisa foi constatado que 22,5% vão de carro e 5,1% de motocicleta para o Centro.

Além disso foram apontados como pontos de melhoria a diversidade de produtos (9,8%); atendimento das lojas (9,8%), trânsito e o transporte público (8%); infraestrutura, iluminação e limpeza (6,3%); e mais opções de lojas (5,8%).

Os consumidores entrevistados informaram que gostariam de ver propaganda das lojas do comércio da Cidade em televisão (62,2%), internet/redes sociais (39,8%) e rádio (4,8%).

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