Prefeitura de Niterói diz que vai pagar translado de corpo de Juliana Marins

26 de Junho 2025 - 11h05
Créditos: Reprodução Instagram

O prefeito da cidade de Niterói (RJ), Rodrigo Neves (PDT), afirmou que a prefeitura vai pagar pelo translado do corpo de Juliana Marins. Natural da cidade, a jovem morreu após cair de penhasco durante trilha em um vulcão na Indonésia. Ela fazia um “mochilão” pelo país.

“Hoje mais cedo conversei com Mariana, irmã de Juliana Marins, e assumimos o compromisso da Prefeitura de Niterói com o translado de Juliana da Indonésia para nossa cidade, onde será velada e sepultada. Que Deus conforte o coração da família linda de Juliana e todos seus amigos e amigas”, publicou Neves em sua conta no X.

A compreensão da legislação brasileira é de que esse tipo de translado é de interesse e responsabilidade individual e familiar, contrariando interesses coletivos. Por isso não deve demandar dinheiro público.

“A assistência consular não compreende o custeio de despesas com sepultamento e traslado de corpos de nacionais que tenham falecido do exterior, nem despesas com hospitalização, excetuados os itens médicos e o atendimento emergencial em situações de caráter humanitário”, diz o Decreto 9.199, de 20 de novembro de 2017.

O prefeito de Niterói já havia se solidarizado com a família de Juliana e decretado luto oficial na cidade de três dias. “Recebemos com tristeza a notícia do falecimento de Juliana Marins, jovem niteroiense que sonhava em conhecer o mundo e viveu com alegria e coragem”, publicou.

Natural de Niterói, Juliana tinha 27 anos e viajava para diversos continentes e países. Entre os registros em seu perfil no Instagram, constam viagens para Espanha, Holanda, Vietnã, Alemanha, Uruguai e Egito, onde fez um intercâmbio.

A família de Juliana não se manifestou sobre enfrentar problemas financeiros que a impede de custear o translado do corpo de Juliana, resgatado nesta quarta-feira, 25, quatro dias após a queda. Nem mesmo se ela teria ou não um seguro viagem para cobrir a despesa, ou quem deve bancar pelo serviço.

Na rede social criada para divulgar informações sobre o caso, apenas reafirmaram que não abriram nenhuma “vaquinha” para arrecadar fundos para trazer o corpo de Juliana, como havia sido publicado por páginas falsas. Nos comentários, muitas pessoas que se sensibilizaram com o caso se manifestaram dizendo que ajudariam financeiramente se fosse preciso.

Com informações de Estadão