
A escritora norte-americana Elisa Beth Magagna, de 42 anos, viu sua vida mudar drasticamente após sentir dores intensas nas costas, em 2020. Apesar de exames iniciais não detectarem nada grave, a dor se intensificou a ponto de comprometer sua locomoção e causar atrofia muscular nas pernas. Um novo exame de raio-x revelou o pior: uma vértebra completamente corroída por um tumor, além de massas suspeitas em outras áreas e dois tumores no cérebro.
Elisa foi diagnosticada com melanoma estágio 4 — um câncer de pele agressivo e já em metástase. O pesadelo, no entanto, começou antes: em 2018, uma pinta roxa no pulso foi removida e, após biópsia, identificada como melanoma em estágio 2. Na época, Elisa passou por uma cirurgia intensa, que removeu pele, músculo e osso. O câncer parecia sob controle, mas retornou anos depois com força devastadora.
Agora, mesmo após tratamentos intensivos, os médicos informaram que ela pode ter apenas de três a seis meses de vida, caso a próxima radioterapia não funcione. “É como estar amarrada aos trilhos do trem e eu simplesmente não sei quando ele vai chegar”, declarou em entrevista ao The Sun.
Apesar da gravidade do diagnóstico, Elisa decidiu viver plenamente. Realizou sonhos como saltar de paraquedas, visitar a Itália e cantar em público em um jogo de beisebol. Criou também um blog para relatar suas experiências e escreveu posts programados para os filhos, que serão publicados mesmo após sua morte. “São como cartas de amor que sobreviverão”, afirmou.
Melanoma e prevenção
O melanoma é o tipo mais grave de câncer de pele e está ligado, em 90% dos casos, à exposição solar sem proteção. Especialistas recomendam o uso diário de protetor solar com FPS 30 ou superior, roupas adequadas e atenção a sinais ou pintas que mudem de forma, cor ou tamanho. Evitar o sol entre 11h e 15h também é fundamental.
A história de Elisa serve como alerta para os riscos do câncer de pele e reforça a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.