
O Itamaraty informou que o governo federal não arcará com o traslado do corpo da brasileira Juliana Marins, morta após cair durante uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia. A justificativa é que não há base legal nem orçamentária que permita esse tipo de gasto.
Segundo o Decreto nº 9.199/2017, a assistência consular não cobre despesas com sepultamento ou traslado de brasileiros falecidos no exterior — cabendo à família assumir os custos.
Juliana, de 26 anos, estava viajando em um mochilão pela Ásia. Ela caiu em um penhasco no sábado (21/6) e passou quatro dias aguardando resgate. Foi encontrada morta nesta terça-feira (24).
A decisão gerou críticas nas redes sociais, especialmente após internautas relembrarem que, por ordem do presidente Lula, um avião da FAB foi utilizado anteriormente para o translado de Nadine Heredia, ex-primeira-dama do Peru, condenada por corrupção.