
Teve início nesta semana o Bonsoy Gold Coast Pro, sexta etapa do Circuito Mundial de Surfe da WSL 2025, realizada na icônica praia de Snapper Rocks, na Austrália. O evento, que integra a perna australiana do circuito — composta por três competições —, tem janela aberta até o dia 13 de maio.
Mesmo com a abertura oficial, a organização da World Surf League (WSL) optou por iniciar as baterias logo no primeiro dia, graças às boas condições do mar, que variaram de bom a muito bom. A WSL costuma aguardar os melhores momentos de ondulação e vento para realizar as disputas, garantindo assim o mais alto nível de performance dos atletas.
O Brasil chega forte na competição com um time composto por 20 atletas, incluindo dois representantes do Nordeste. Destaque para o potiguar Ítalo Ferreira, natural de Baía Formosa (RN), que mesmo sem um grande resultado na etapa anterior, em Bells Beach, segue na liderança do ranking mundial.
Outro nordestino em destaque é Ian Gouveia, de Pernambuco, que vem de um bom desempenho em Bells. Ele precisa garantir bons resultados nas duas próximas etapas para escapar do corte que ocorrerá após a sétima etapa do circuito. Apenas os 20 melhores do ranking seguirão na disputa pelo título mundial.
Primeiro dia de competição
No primeiro dia de disputas, Ítalo Ferreira — conhecido como “o potiguar voador” — deu um verdadeiro show. Combinando seus aéreos característicos com um surfe de borda muito vertical, ele venceu sua bateria com autoridade, somando 16,03 pontos de 20 possíveis — a melhor média do dia.
Já Ian Gouveia teve uma atuação considerada mediana, mas conseguiu garantir sua vaga na terceira fase da competição. Outros brasileiros que também se destacaram no dia foram Samuel Pupo e Filipe Toledo, ambos avançando com boas performances.
A expectativa agora é para a continuidade da competição nos próximos dias, com previsão de boas ondas ao longo da janela do evento.