Óleo continua chegando, muda de consistência e vira problema crônico no Nordeste

21 de Dezembro 2019 - 04h03
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Esqueça as grandes manchas, os animais cobertos de óleo e os voluntários lotando as praias para limpeza. O petróleo continua atingindo o litoral nordestino, mas em menor quantidade, consistência mais sólida e em áreas pontuais.

Mas segue preocupando os estudiosos que avaliam a fauna marinha: passados três meses, a persistência do vazamento indica um problema crônico, sobretudo em trechos dos litorais de Alagoas, Bahia e Sergipe, onde ainda há material chegando às praias.

O óleo que chega agora tem características — e efeitos ambientais — diferentes. Além de surgir em pedaços menores, ele também se apresenta mais rígido. Alguns pedaços se parecem a pedras pretas de piche. Ainda há fragmentos minúsculos, similar a grãos de areia, de remoção mais complexa.

Fonte: Uol