
Esqueça as grandes manchas, os animais cobertos de óleo e os voluntários lotando as praias para limpeza. O petróleo continua atingindo o litoral nordestino, mas em menor quantidade, consistência mais sólida e em áreas pontuais.
Mas segue preocupando os estudiosos que avaliam a fauna marinha: passados três meses, a persistência do vazamento indica um problema crônico, sobretudo em trechos dos litorais de Alagoas, Bahia e Sergipe, onde ainda há material chegando às praias.
O óleo que chega agora tem características — e efeitos ambientais — diferentes. Além de surgir em pedaços menores, ele também se apresenta mais rígido. Alguns pedaços se parecem a pedras pretas de piche. Ainda há fragmentos minúsculos, similar a grãos de areia, de remoção mais complexa.
Fonte: Uol